Nascida em
Capivari, SP, em 1886, a pintora Tarsila do Amaral é, indiscutivelmente, um
ícone da arte brasileira nesse século. Podemos dizer que Tarsila do Amaral
encontrou soluções extremamente pertinentes para o que talvez
seja o maior dilema da arte brasileira contemporânea: a difícil
combinação entre as novas informações e a tradição advindas da arte
europeia e o caldo cultural brasileiro, principalmente no que se refere à
expressão popular.
Tarsila do Amaral teve uma formação acadêmica muito sólida, em São Paulo e em Paris, o que não resultou para a artista em amarras estéticas ou imposições formais. Muito pelo contrário, a formação acadêmica só reforçou a singularidade da cultura popular brasileira para Tarsila.
É essa cultura que seria reinterpretada e redescoberta à luz do modernismo brasileiro. Tarsila do Amaral é peça chave do movimento modernista, integrando o “grupo dos cinco”, formado por intelectuais e artistas fundadores do movimento, como Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Pichia. Nessa época começa o namoro com Oswald de Andrade, com quem se casaria em 1926.
Tarsila do Amaral foi uma artista muito consciente da sua importância no movimento modernista e da inserção da sua obra no panorama brasileiro das artes plásticas. Tarsila integrava a vanguarda intelectual e artística da época, cultivando uma forte amizade com o intelectual franco-suíço Blaise Cendrars.
Em 1928, pintou o Abaporu, tela batizada por Oswald e pelo poeta Raul Bopp, e que inspiraria o movimento o movimento antropofágico, importante movimento cultural da década de 1930, vinculado ao modernismo e encabeçado por Oswald de Andrade. Em 1950, Sergio Milliet organizou retrospectiva da artista no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Tarsila participou também da I Bienal, em 1951. Em 1964, participou da Bienal de Veneza e em 1969 o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro inaugurou uma grande exposição de sua obra: 50 Anos de Pintura. Esse quadro de Tarsila bateu o recorde de preço de uma obra brasileira, estando situado hoje na Argentina.
É considerada uma das mais importantes artistas brasileiras que, embora tenha tido uma curta carreira, criou obras de expressão inigualável para a arte moderna no Brasil.
CRONOLOGIA
1886 – Nasce em Capivari, São Paulo.
1917 – Estuda com Pedro Alexandrino e Elpons, em São Paulo.
1920 – Estuda na Academia Julian, em Paris.
1922 - Liga-se ao grupo modernista em São Paulo, integrando o “grupo dos cinco”, formado por intelectuais e artistas fundadores do movimento, como Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Pichia.
1923 – Viagem à Europa com Oswald de Andrade. Estuda com André Lhote e Albert Gleizes.
1924 – Início da fase Pau-Brasil.
1976 – Retrospectiva na Bienal de São Paulo.
1977 – Retrospectiva no MAM – RJ.
1983 – Retrospectiva Centro Cultural São Paulo.
1984 – Retrospectiva MAM-SP.
1984 – Exposição “Tradição e Ruptura, Síntese de Arte e Cultura Brasileira”, Fundação Bienal de SP.
Tarsila do Amaral teve uma formação acadêmica muito sólida, em São Paulo e em Paris, o que não resultou para a artista em amarras estéticas ou imposições formais. Muito pelo contrário, a formação acadêmica só reforçou a singularidade da cultura popular brasileira para Tarsila.
É essa cultura que seria reinterpretada e redescoberta à luz do modernismo brasileiro. Tarsila do Amaral é peça chave do movimento modernista, integrando o “grupo dos cinco”, formado por intelectuais e artistas fundadores do movimento, como Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Pichia. Nessa época começa o namoro com Oswald de Andrade, com quem se casaria em 1926.
Tarsila do Amaral foi uma artista muito consciente da sua importância no movimento modernista e da inserção da sua obra no panorama brasileiro das artes plásticas. Tarsila integrava a vanguarda intelectual e artística da época, cultivando uma forte amizade com o intelectual franco-suíço Blaise Cendrars.
Em 1928, pintou o Abaporu, tela batizada por Oswald e pelo poeta Raul Bopp, e que inspiraria o movimento o movimento antropofágico, importante movimento cultural da década de 1930, vinculado ao modernismo e encabeçado por Oswald de Andrade. Em 1950, Sergio Milliet organizou retrospectiva da artista no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Tarsila participou também da I Bienal, em 1951. Em 1964, participou da Bienal de Veneza e em 1969 o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro inaugurou uma grande exposição de sua obra: 50 Anos de Pintura. Esse quadro de Tarsila bateu o recorde de preço de uma obra brasileira, estando situado hoje na Argentina.
É considerada uma das mais importantes artistas brasileiras que, embora tenha tido uma curta carreira, criou obras de expressão inigualável para a arte moderna no Brasil.
CRONOLOGIA
1886 – Nasce em Capivari, São Paulo.
1917 – Estuda com Pedro Alexandrino e Elpons, em São Paulo.
1920 – Estuda na Academia Julian, em Paris.
1922 - Liga-se ao grupo modernista em São Paulo, integrando o “grupo dos cinco”, formado por intelectuais e artistas fundadores do movimento, como Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Pichia.
1923 – Viagem à Europa com Oswald de Andrade. Estuda com André Lhote e Albert Gleizes.
1924 – Início da fase Pau-Brasil.
1976 – Retrospectiva na Bienal de São Paulo.
1977 – Retrospectiva no MAM – RJ.
1983 – Retrospectiva Centro Cultural São Paulo.
1984 – Retrospectiva MAM-SP.
1984 – Exposição “Tradição e Ruptura, Síntese de Arte e Cultura Brasileira”, Fundação Bienal de SP.
Características de suas obras
- Uso de cores vivas
- Influência do cubismo (uso de formas geométricas)
- Abordagem de temas sociais, cotidianos e paisagens do Brasil
- Estética fora do padrão (influência do surrealismo na fase antropofágica)
Principais obras de Tarsila do Amaral
- Uso de cores vivas
- Influência do cubismo (uso de formas geométricas)
- Abordagem de temas sociais, cotidianos e paisagens do Brasil
- Estética fora do padrão (influência do surrealismo na fase antropofágica)
Principais obras de Tarsila do Amaral
- Autorretrato (1924)
- Retrato de Oswald de Andrade (1923) - Estudo (Nu) (1923) - Natureza-morta com relógios (1923) - O Modelo (1923) - Caipirinha (1923) - Rio de Janeiro (1923) - A Feira I (1924) - São Paulo – Gazo (1924) - Carnaval em Madureira (1924) - Antropofagia (1929) - A Cuca (1924) - Pátio com Coração de Jesus (1921) - Chapéu Azul (1922) - Auto-retrato (1924) |
- O Pescador (1925)
- Romance (1925)
- Palmeiras (1925) - Manteau Rouge (1923) - A Negra (1923) - São Paulo (1924) - Morro da Favela (1924) - A Família (1925) - Vendedor de Frutas (1925) - Paisagem com Touro (1925) - Religião Brasileira (1927) - O Lago (1928) - Coração de Jesus (1926) - O Ovo ou Urutu (1928) - A Lua (1928) - Abaporu (1928) - Cartão Postal (1928) - Operários (1933) |
FONTES
http://www.suapesquisa.com/biografias/tarsila_amaral.htm