domingo, 10 de outubro de 2010

As Sete Maravilhas do Mundo



A GRANDE MURALHA DA CHINA

Símbolo do espírito nacional da China, a Grande Muralha é o cristal de inteligência e de saber do povo da China antiga. Esta muralha constituiu um sistema completo de defesa militar durante a época das armas frias. Nos tempos modernos se apresenta como um espaço remarcado de aventuras transformando-se desta forma em importante atração turística, tanto para chineses como para turistas estrangeiros.

A Grande Muralha extende-se por cinco mil kilômetros de leste a oeste no norte da China como um imenso dragão percorrendo seu caminho pelos desertos e montanhas. Considerada uma das sete maravilhas do mundo, despertou a curiosidade, o interesse e a admiração de todo o planeta. A Grande Muralha figura no catálogo de relíquias culturais e foi incluída em 1987 no Patrimônio Cultural Mundial da Unesco.

Sua construção se iniciou no período de primavera e outono (770-475 a. C) se prosseguiu no período dos Reinos Combatentes. Durante esta prolongada época, teve na China sete reinos independentes: Chu, Qi, Wei, Han, Yan, Qin e Zhao que para se defenderem das incursões vizinhas cada um destes reinos construiu suas próprias muralhas em terrenos de difícil acesso. No ano de 221 a.C, o reino de Qin conquistou os outros seis estados e resolveu portanto unificar toda China, ordenando a união das muralhas levantadas por cada reino e construir novas tramas.

PETRA

A cidade permaneceu sob controle do Imp

ério Romano, que acabou causando sua ruína ao transferir as rotas das caravanas mais para o norte (Palmira, na Síria) e para o sul (o Golfo de Ácaba, entre Jordânia e Israel). Duzentos anos depois, Petra foi conquistada pelo Império Bizantino, que a ocupou durante quatro séculos, acrescentando aos monumentos nabateus duas igrejas cristãs, entre outras construções.

No ano 363 de nossa era, Petra perdera sua importância e estava sendo abandonada. Com seu sistema de abastecimento de água em ruínas, servia agora mais como fortificação, tendo trocado de mãos diversas vezes nos combates entre cristãos e muçulmanos durante as Cruzadas. No século 16, o golpe final – o Império Otomano a conquista e a cidade desaparece dos mapas, literalmente.

Tendo se transformado numa lenda, Petra era conhecida somente pelos beduínos que continuavam vivendo na área e a guardavam zelosamente por acreditar que as tumbas cavadas na rocha escondiam tesouros. Em 1812, o aventureiro e explorador anglo-suíço Johann Ludwig Burckhardt, que viajava disfarçado de xeque árabe pela região, ouviu rumores a respeito de ruínas fabulosas e convenceu seu guia beduíno a levá-lo até lá, sob a alegação de que precisava cumprir a promessa de sacrificar uma cabra numa montanha próxima. Assim Petra foi redescoberta.

Os beduínos estão até hoje no local, embora tenham sido removidos pelo governo jordaniano e relocados na periferia do Parque Nacional de Petra. Eles retornaram para vender lembrancinhas e atuar como guias em troca de baksheesh, ou gorjetas. O acordo de paz assinado entre Jordânia e Israel no início da década de 90 chegou a dar a esperança de um surto turístico, nunca concretizado por causa da instabilidade política da região. Em tempos mais pacíficos, a cidade recebe turistas europeus, americanos e japoneses, vindos de Amã (a 260 quilômetros de distância) ou do porto de Ácaba (a 180 quilômetros), que apenas passam o dia. Não é o meu caso.

CRISTO REDENTOR


A estátua do Cristo Redentor é inaugurada no dia 12 de outubro de 1931. O desenho final do monumento é de autoria do artista plástico Carlos Oswald e a execução da escultura é responsabilidade do estatuário francês Paul Landowski. O monumento ao Cristo Redentor no morro do Corcovado torna-se a maior escultura art déco do mundo. O evento de inauguração tem a presença do cardeal dom Sebastião Leme, do chefe do Governo Provisório, Getúlio Vargas, e de todo o seu ministério.

Por iniciativa do jornalista Assis Chateaubriand, o cientista italiano Guglielmo Marconi foi convidado a inaugurar a iluminação do monumento, a partir de seu iate Electra, fundeado na baía de Nápoles. Emitido do iate, o sinal elétrico seria captado por uma estação receptora instalada em Dorchester, na Inglaterra, e retransmitido para uma antena em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, de onde seriam acesas as luzes do Corcovado. No entanto, o mau tempo no dia prejudicou a transmissão e o monumento foi iluminado diretamente do Rio de Janeiro..

MACHU PICCHU

Machu Picchuu, a misteriosa cidade dos Incas, mistura o real e o imaginário em doses perfeitas. Desde sua descoberta em 24 de julho de 1911, pelo norte americano Hiram Bingham, Machu Picchuu é considerado um dos monumentos arqueológicos e arquitetônicos mais importantes do mundo.

A cidade foi construída a 2.400m de altitude, no topo de uma grande montanha com abismos que chegam a 400m e possui uma área de um quilometro quadrado. Local considerado pelos Incas como mágico, principalmente por unir os Andes ao poderoso Rio Amazonas (Rio Urubamba), em meio à floresta tropical.

A surpreendente perfeição das construções com pedras encaixadas milimétricamente sem nenhum tipo de material que pudesse uni-las, desperta diversas teorias, como a existência de uma planta que dissolvia e comprimia as rochas dando a elas o formato perfeito para as construções. Mistérios e teorias infindáveis cercam Machu Picchuu.

Há quem acredite que se trate de um local sagrado onde jovens mulheres eram treinadas para servir ao Inca e ao Willac Uno (maior autoridade religiosa do império Inca), teoria sustentada pela descoberta de 135 corpos durantes explorações arqueológicas, sendo 109 de mulheres. Hipóteses, conjunturas, mitos e mistérios a parte, a real atratividade de se conhecer este Patrimônio Cultural da Humanidade (UNESCO) é poder caminhar por suas vielas, visitar seu relógio solar, ter uma bela vista das montanhas que a cercam do alto de suas torres de observação e sentir na pele como a mistura de todos estes elementos tornam Machu Picchuu em um dos lugares de maior magnetismo no mundo!

A pirâmide principal de Chichén Itzá, sítio arqueológico maia no sudeste mexicano que um milhão de pessoas visitam todos os anos, recuperou o seu esplendor depois de um processo de restauro.

O projecto geral de conservação que começou em finais de 2006 devolveu o brilho ao Templo Maior da grande pirâmide, assim como a uma substrutura interna onde há duas relíquias maias, um "chac mool" (escultura que representa um deus) e um jaguar, que se encontram em excelente estado.

A equipa de restauro mexicana passou mais de dois meses limpando cada centímetro quadrado de pedra, removendo o musgo que se tinha assentado sobre as esculturas e aplicando materiais nas juntas que o tempo tinha desfeito. A equipa propôs-se a devolver o brilho original a cada escultura, sem intervir com materiais novos nas esculturas ou relevos que têm centenas de anos.

O trabalho começou pela pirâmide principal e o seu Templo Maior. Uma vez concluída a primeira parte do restauro, a equipa de peritos limpou a escultura do jaguar e um "chac mool", imagem de uma divindade, que estava saturada de musgo tal como o seu ambiente. O jaguar está pintado de vermelho férreo, possivelmente trazida de uma região remota quando se construiu, e tem incrustações de discos de jade.

Recuperado o brilho das suas principais esculturas, relevos e templos, Chichen Itza encontra-se em óptimas condições para receber diariamente 5 mil turistas, embora esse número possa chegar a 13 mil durante o equinócio. Chichén Itzá é um dos sítios que concorre para estar entre as sete novas maravilhas do mundo num concurso que se realiza via Internet e cujo resultado será conhecido em Julho.

COLISEU


O Coliseu com mais de 50 metros de altura, cobria uma área elipsóide com 188 x 156 metros, três andares, que mais tarde com o reinado de Severus Alexander e Gordianus III foi ampliado com um quarto andar, sendo capaz de suportar de 70 a 90 mil espectadores.

Foi construído em mármore, pedra travertina, ladrilho e tufo (pedra calcária com grandes poros). A fachada compõe-se de arcadas decoradas com colunas dóricas, jônicas e corintias, de acordo com o pavimento em que se encontravam. Esta subdivisão deve-se ao fato de ser uma construção essencialmente vertical, criando assim uma diversificação do espaço.

Os assentos são em mármore e a cavea, escadaria ou arquibancada, dividia-se em três partes, correspondentes às diferentes classes sociais: o podium, para as classes altas; as maeniana, setor destinado à classe média; e os portici, ou pórticos, construídos em madeira, para a plebe e as mulheres. A tribuna imperial ou pulvinar encontrava-se situada no podium e era balizada pelos assentos reservados aos senadores e magistrados.

Rampas no interior do edifício facilitavam o acesso às várias zonas de onde podiam visualizar o espetáculo, sendo protegidos por uma barreira e por uma série de arqueiros posicionados numa passadeira superior de madeira, para o caso de algum acidente.

Por cima dos muros ainda são visíveis as mísulas, que sustentavam o velarium, enorme cobertura de lona destinada a proteger do sol os espectadores e, nos subterrâneos, ficavam as jaulas dos animais, bem como todas as celas e galerias necessárias aos serviços do anfiteatro. O edifício permaneceu como sede principal dos espetáculos da urbe romana até ao período do Imperador Honorius, no século V.

Danificado por um terremoto no começo deste mesmo século, foi alvo de um extensivo restauro na época de Valentinianus III. Em meados do século XIII, a família Frangipani transforma-o em fortaleza e, ao longo dos séculos XV e XVI, foi por diversas vezes saqueado, perdendo grande parte dos materiais nobres com os quais tinha sido construído.

TAJ-MAHAL

O Taj-Mahal fica em Agra, uma cidade do estado de Uttar Pradesh, na Índia. Situa-se nas margens do rio Yamuna. Tem cerca de 1400 mil habitantes. Foi fundada em 1566 pelo sultão Akbar.

O famoso Taj Mahal é o principal tesouro artístico da cidade.

Cerca de 22 mil homens (escultores, pedreiros, artesãos, calígrafos) de várias cidades do Oriente trabalharam na construção desse monumento que na opinião do Site Mistérios Antigos é uma das obras mais belas, entre as atuais ainda em votação para as Novas Sete Maravilhas do mundo, com grande sentido simbólico, um monumento ao amor do Príncipe Shah Jahan pela Princesa Mumtaz Mahal.

De acordo com a história o Príncipe Shah Jahan, então com 14 anos de idade, visitando um bazar encontrou Aryumand Banu Begam com 15 anos, filha do Primeiro Ministro, ficou tão encantado com a menina que no mesmo momento comprou um diamante de 10.000 ruppes (moeda da índia: rupia), e então foi ao seu pai e anunciou o seu desejo de casar com ela.

O casamento ocorreu cinco anos mais tarde e dali em diante eles tornaram-se inseparáveis...

CHICHÉN ITZÁ

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